quinta-feira, 21 de julho de 2011

um


Um ano
Um mês
Uma vida
Um simples dia

Um início
Unidade
União
Vaidade

Um mais um
Um dois
Um amor
Um depois

De um pra dois
Agora se foi
De volta um
Sem o dois

Eugênio Paccelli

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O Tempo do Amanha


Meu tempo
Perdi o assento
Lá vãos os momentos
Virar memórias

Minha historia
Em folhas de seda
Frágeis oliveiras
Arvore da vida

Sem saída
Sigo em frente
 subseqüentes
Acontecimentos viram

Minhas reações
Não sei quais são
Amanha incerto
Tudo ao inverso

Semana que vem
O amanha também
Tudo novo
Amem

Eugênio Paccelli

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ressaca Moral


Gosto de azedo
Boca amargada
Pela moral
Ressaca

Triste verdade
A olho nu
Visto por todos
E meu coração

Como droga
Um viciado em sofrer
Permitir-me conhecer
O seu verdadeiro ser

Decepção amorosa
Um triste fim
Amargo feito de chocolate
Despedaçado

Adeus te entrego
Não lhe quero mais
Me amo sim
Me quero

Eugênio Paccelli

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Tédio


Essa noite aborrecida
Num vento frio lá fora
O som de uma TV ligada
Ecoando pela porta

Momento sem nexo
De tédio profundo
Sem retrocesso
Cada segundo inverso

Isolado do mundo
Numa sala vazia
De calor humano
Ausente alegria

Falta presença
De coração aquecido
Espírito bondoso
Amigo virtuoso

Sozinho esperando
Os minutos se passarem
Novas cenas se abrirem
De alegria e vaidade


Eugênio Paccelli

terça-feira, 21 de junho de 2011

Criança Macabra


Doce sonho
Imaculado um dia
Como criança
Aprendendo a viver

Crescendo
Sonho obscuro
Não sou mais criança
Inocência acabada

Sonho perdido
Na escuridão da noite
Vazio no peito
Garoto imperfeito

Vida negra
Olhar macabro
Medo de criança
Morte certa

Adeus criança
Perdida na floresta
Sem sorte
Acabou


Eugênio Paccelli

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Me Sinto Triste


Estou triste
Com o que existe
Me critique
Mas sem palpite

Cabeça cheia
Que me incendeia
De tristeza
Pobreza

Tudo errado
Cansado
Deprimido depravado
Desorientado

Sem emoção
Me sinto triste
Vazio
Sem ar

Eugênio Paccelli

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Anjo da Perdição


Anjo ou demônio
Simples e tentador
Olhando-me entre frestas
Me deseja e venera

Quente feito brasa
Suave como nuvem
Cor de ferrugem
Olhos encantadores

Seu jeito angelical
Me fazendo acreditar
Na pureza do sorriso teu
Buscando o demônio meu

Anjo pecador
Atrás da tentação impura
Me quer como teu escravo
Impetrada a luxuria

Diabinho da noite
Faço-me teu
Anjo desviado
Desejos enclausurados

Agora não mais anjo
Foi entregue a perdição
Te trouxe pra mim
Minha nova aquisição

Eugênio Paccelli

terça-feira, 14 de junho de 2011

Noite de Terça


Frio de outono
Numa noite de terça
Saudades a porta
Sua voz me transforma

Outono de Deus
Onde folhas caem
Como brisa
Que sai dos lábios teus

Junho de amor
Namorados uma flor
Frio de terça
Diabinho da beleza

Esquenta-me
Com calor de seu corpo
Nessa noite alvoroço
Diabinho tentador

Não é mais noite
De terça
Quarta feira madrugada
Sua presença me agrada

Noite de outono
Diabinho da beleza
Frio não se esqueça
Amor que me envaideça

Eugênio Paccelli  

Eu você e Deus



Venho te provar
Que o pra sempre esta
Gravado em nossos destinos
Meu amor querido

Somos dois corpos
Em uma única certeza
Almas que se atraem
Amor que não se desfaz

Jovens amadurecidos
Que transpôs barreiras violentas
Fez-se presente com distancia
Nos juntado a esperança

Meu amor mais uma vez
Pra sempre serei teu
Contra tudo e contra todos
Só eu você e Deus

Eu te amo
Meu doce encanto
Única observação
Sou teu amor em questão
Simples razão de viver

Eugênio Paccelii
                                                                                         

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Venha Comigo



Me conhece a pouco tempo
Mas para você é como se já me conhece se
Venha comigo
Vou te mostrar muito mais do que espera de mim
Vou te dar a atenção que você merece
Te fazer sonhar nossos dias seguintes
Venha comigo
Vou te fazer uma bela surpresa
Te mostrar todo meu amor em poesias
Te fazer feliz todos os dias
Te amar para ser amado
Quero viver como Romeu e Julieta
Amor proibido ao olhar dos outros
Venha comigo
Vamos fazer nosso amor ser um crime perfeito
Fugindo das balas perdidas de inveja
Lutando em guerras se preciso for
Espalhando nosso amor ao vento
Venha comigo
Você não vai se arrepender

Eugênio Paccelli

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sim



Não não não não não não não não não
Não não não não não não não não
Não não não não não não não
Não não não não não não
Não não não não não
Não não não não
Não não não
Não não
Não
Não não
Não não não
Não não não não
Não não não não não
Não não não não não não
Não não não não não não não
Não não não não não não não não
Não não não não não não não não não
Não não não não não não não não não SIM


Eugênio Paccelli

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Fofoqueiros Imprestáveis


A vida dos outros sempre cuidando
De olhos arregalados me vigiando
Sabem de tudo ao seu redor
Na janela ou na calçada o dia passam em pé

Falar dos outros é prazer
Língua grande faz parte de você
Meu vai e vem sendo vigiado
Por inúteis alucinados

Fofoqueiros imprestáveis
Vizinhos incompetentes
Que não sabem cuidar da própria vida
Intrometendo na dos inocentes

Eugênio Paccelli

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Me Falta Você


Me falta palavras à boca
Me falta senti expiração
Querer traduzir o sentimento
Vindo do interior em canção

Me falta ver o amor
Que vem de algum coração
Solitário em carinho
Chorando em solidão

Tempo incompleto
Sem tempo de um anexo
De uma vida muda
Sem o que saber dizer

Me faltando você
Sem a minha inspiração
Me completo num copo cheio
Me alcoolizando em ilusão

Eugênio Paccelli

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sonhar um Sono


 Lá vem meu sono
Sonho estar com sono
Querer dormi pra sonhar
Sonhar de dormir acordado

Rolar na cama sem sono
Sono que não vem
A perder no tempo
Meu sonho do alem

Sonho sonhar alguém
Dormi um sono também
Aonde o sono que não vem
Não permite sonhar alguém

Sonho ter sono pesado
Feito pedras rolando morro abaixo
Difícil é dormir um sono
Me restando sonhar acordado

Eugênio Paccelli

sábado, 28 de maio de 2011

Conquistando Ilusões


Faço ilusões em mentes profundas
Desilusões ao relento
Que se perdem pelo ar
O calor intenso
De um corpo que se queima
Ao toque de minhas mãos
O olhar profundo que tiro de você
Transmite o que quero realmente enxergar
Sendo você em minha frente
O resto fica ausente
E mergulho no escuro
Ao tentar te encontrar
Mesmo inseguro
A minha procura quero conquistar

Eugênio Paccelli

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Adeus Amor


Aonde vai o amor
Trago por você
Dito pro meu acaso
Revelando nosso caso

Jogue o em minha cara
Sem medo de dor
Trace metas
 Amor

Flor
Duas cores
Vermelho sangue
Visando o fundo sem luz

Suando frio
Rebolando ao som
Dos gritos de prazer
Amor eu e você

Aonde vamos
Subscrevendo historias
De amor ou de dor
Em uma só nota

Aonde vai amor
Me deixando largado
Triste amargurado
Adeus jamais

Eugenio Paccelli 

terça-feira, 24 de maio de 2011

No Telhado


Um violonista no telhado
Em cima de tudo
Tocando musica clássica
Abrindo se ao mundo

O advogado no telhado
Consertando erros alheios
 Contrariando juizes cansados
De réus abusados sorrindo

Minha mãe no telhado
Pensando nas possibilidades
Me fazer um homem descente
Criado pro mundo presente

Um galo no telhado
Cacarejando alegremente
Acordando visinhos exaltados
Sempre atrasados

Água no telhado
Caindo dos olhos de Deus
Triste pelo descaso
Do ser humano inconseqüente

Estou indo para o telhado
Pensar na vida futura
Acabar com minhas amarguras
Procurar ser feliz

Eugenio Paccelli

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Da Cor do Pecado


 Olhos negros sedutor
 Me admirando fixamente
 Me deixando louco
Se fazendo presente

Da cor do pecado
Sorriso encantador
Lábios envolventes
Quero beijá-los intensamente

Voz macia e suave
Sabor de puro mel
Como nuvens no céu
Invadindo meu ser

Seu cheiro grudou em mim
Pra minha felicidade
Quero agora que você
Grude por inteiro de verdade

Eugenio Paccelli

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Doce desejo


Onde estão os corpos
A se entregarem pra mim
Me enchendo de prazer
Me seduzir

As palavras sacanas
Ditas ao pé do ouvido
Me excitando
Me deixando bambo

Minha beleza a te atrair
Meu sexo te ofereço
Grande será o prazer
Quero ter você

Onde estão as pegadas
Forte e firmes
Como de um gavião
Quando pega sua presa

 Quando encontrar os corpos
Deleitarei-me de prazer
Doce desejo
Em ter

Eugenio Paccelli 

terça-feira, 17 de maio de 2011

Garoto de Programa



Quero ver começar
Apertando teus pensamentos
Juntando ao seu corpo
Sexo alvoroço

 Garoto safado
Faço o que quiser
Trabalho quente
Pague o quanto puder

Uma vodka esquenta
 Absoluta minha mão
Pegando teu prazer
Rolando ao chão

Tua pele branca aperto
Teus lábios vermelhos mordendo
Reviro-te pra onde quero
Eu te venero

Agora quero receber
Esse caso de hora marcada
Garoto de programa
Nessa bela madrugada

Eugenio Paccelli 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O gozo


Caminho da felicidade
Levando ao ponto crucial
Teu corpo me indica
Prazer carnal

Pelos e arrepios
Feito animais no cio
Olhos a se revirar
Dentes a se travar

Toque e retoque
Apertando meu desejo
Êxtase em lampejos
Sublimes prazeres

Lubrifico superfícies
Com água na boca
Língua afiada
Molhada

Força transformadora
O ápice de gloria
O gozo esperado
Prazer ejaculado


  Sensação de voar
Livre e leve agora estar
Sem forças para admitir
Vou dormir

Eugenio Paccelli 

Saber o que quer



Tenho medo do escuro
Onde teus olhos não podem me enxergar
Tenho medo do vazio
No buraco onde eu possa estar
Quero encontrar uma estrela
Sair dessa indecisão
Encontrar a lua cheia
Clarear meu coração
Reinventando sonhos e promessas feitas
Guiadas em contra mão
Realizar antigos desejos
Seguir uma direção
Conquistar uma idéia
Uma ideologia
Fazer tudo acontecer
Deixar de ser apenas fantasia
Transformar medo em força de vontade
Realizar sonhos de verdade
Estar pronto pro que der e vir
Saber o que quer

Eugenio Paccelli

sábado, 14 de maio de 2011

Um Domingo de Novembro


Domingo cinzento
Um dia de novembro
Sombras e assombros
Cabelos ao vento

Chuva no rosto
Gosto e desgosto
Molhado em água suja
Atrás de conduta

Acelerando a caminho
Para provar meu destino
Cem quilômetros de razão
Frio sem emoção

Um dia preto e branco
Cinza sem encanto
Cabeça pesada
De idéias enclausuradas 

Absoluta insatisfação
Minha própria perseguição
Sem cores invariáveis
Girando em ponto fixo 
   
Eugênio Paccelli 

terça-feira, 10 de maio de 2011

Para Sempre Memória



O que dizer nessa hora
Sem palavras na boca da sorte
Travado na dor da morte
Perdido no espaço sem tempo

Correr em direção do nada
Como via de mão contraria
Indo em direção ao centro
Subsidiando meus momentos

Frio em sentimentos estragados
Duma vida turbulenta continua
 Mais uma carona atrasada
Sendo cada um por si e eu por nada

Rolando no fundo
Profunda ilusão de ser
Encontrando a perdição do acaso
Entregue a vida ao descaso

O fim de uma historia
Para ser continuada em outras vidas
Para sempre memórias
Escritas

Eugênio Paccelli

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Escrevendo Amor



 Sua voz penetrante
Falando ao pé do ouvido
Me dizendo amor
Me fazendo carinho

Sua lagrima comovente
Transbordando amor sincero
Me transforma em seu escravo
Diante do rei interno

Seu pedido pessoal
Me ter presente em pessoa
Um prazer em obedecer
A ordem é ter você

Uma pagina em minha vida
Muito pouco pra você
Num livro escrevo memórias
Em biblioteca nossa historia


Eugênio Paccelli

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Energia Singular


Quero seguir o caminho do céu
Da lua e do mar
Três lugares com energia vibrante
Energia singular

Enquanto o dia passa
Sinto falta da lua
Mas me consolo com o céu azul
 A cor do mar

O céu que durante o dia
Esconde a beleza das estrelas
Que brilham em noite de luar

Procuro no céu
Na lua e no mar
Um prazer alucinante
Pra ver a vida passar

Lua cheia 
Ondas no mar 
Céu estrelado
Noite pra tudo começar

Eugênio Paccelli

terça-feira, 3 de maio de 2011

Cidade de Interior



Manhã fria ensolarada
Terça feira meu senhor
Cheiro de café
Cidade do interior

Pão de queijo quente
Café no bule
Remela nos olhos
Bocejar freqüente

Vendedor de leite a vista
Direto do curral
Um litro, por favor
Pura energia matinal

Acabando de acordar
Belo dia apreciar
Vivendo meu senhor
Cidade de interior

Eugênio Paccelli

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Sonhos de Brigadeiro


Copo de vinho
A luz de velas
Musica romântica
Chuva na janela

Abraço apertado
Um carinho em teu rosto
Sorriso nos lábios
Olhar glorioso

Conversa sincera
Amor verdadeiro
Data especial
Sonhos de brigadeiro

Beijos molhados
Abraços envolventes
Dois enamorados
Noivos presentes

Um momento em tradução
Nosso amor em questão
Escolha concluída
Simplesmente união


Eugênio Paccelli 

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Meu Jovem Amor



Jovem hipnotizado 
Em seu cheiro de flor
Me enlouquecendo 
Prendendo-me ao amor

Teu beijo sabor de mel
Me faz salivar você 
Deitado sobre o véu 
Um sopro ao céu 

Plenamente desorientado
Num desejo presente
Amar-te loucamente
Anjo iluminado

Certo que é amor
Decidido te amar
Sonho de jovem
A se realizar

Eugênio Paccelli

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sonhando com Você III



Teu rosto novamente vejo
Com o olhar em minha direção
Me faltou ar pra respirar
Me faltou você diante mão

Vim matar minha saudade
De ter você como meu
Ser teu principe encantado
Ser somente seu

Agora mais uma vez jogados
No chão do teu quarto se amando
Recuperando o tempo perdido
Passado que sera revivido

Meu amor te coloco em prova
Me casando com você em definitivo
Meu sonho de graça é você
Anjo abençoado pelo infinito

Eugênio Paccelle

terça-feira, 26 de abril de 2011

Com Dor


Minha dor
Dor de amor
De dor vivo
O que sinto
O que vejo
O que sou
Sinto dor
De horror
Nó que da na garganta
Espanta medo
Fica dor
Sou o que sou
Com dor se cresce
Dor rejuvenesce sentimentos
Renova momentos
Onde dor que sinto
Sinto dor

Eugênio Paccelli

sábado, 23 de abril de 2011

Sonhando com você II

 
Jogado ao chão de um novo quarto
Eu e você abraçados se amando
Dois corpos num só espaço
Amor passo a passo

Concretizando paixão absoluta
Quente como pimenta vermelha
Vibrante como a lua
Cheios de energia oculta

Dois corpos se unem
Enamorados se assumem
Viver em paixão
Sendo um só coração

Lagrimas nos olhos
Sentimentos expostos
Em palavras de amor
No interior da noite

Nem sangue respingado
Nem a distancia atribuída
Impedira nosso amor
De ser amado

Eugênio Paccelli

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Coração Bandido (corpos)


Olhar onde se ver beleza
Sensualidade se esvaindo pela pele
Desejo em ter todos
Sexo sem amor no alvoroço

Corpos que dominam meu desejo
Excitação à flor da pele
 Não garanto e nem prometo
Meu coração bandido ao seu desejo

Me perco em amores proibidos
Multiplicação de corpos elícitos
Meu tesão em reação
 Em desejos contínuos

Quero um, dois e três.
Corações batendo por mim
E o meu pelos corpos de vocês
Isso sempre mais uma vez


Eugênio Paccelli

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Seu Quarto

 
Corpos em ebulição
Dois amantes em questão
Em quatro paredes não a censura
Sexo, amor em clausura

Trancado em sete chaves
Nosso ninho de amor
Essa é nossa realidade
Excitação e libertinagem

Palavras sacanas
Olhares indecentes
Corpos quente em tesão
Suor, energia em ebulição

No amor tudo vale
Eu e você bem à vontade
Por cima ou por baixo
Tanto faz a sacanagem

Trancado ou escondido
Fugindo de preconceitos
Nosso amor supera tudo
Destino ninguém mete o dedo

Eugênio Paccelli

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sonhando com Você


Jogado no chão do quarto
Sobre uma fina camada de espuma
Ao seu lado admirando
O espetáculo de sua beleza

Sentido o doce perfume
Que se exala de sua fina pele
Pele suave como pluma
Suave como teu olhar

Sua mão quente tocando em mim
Me fez louco por você ficar
Esperando a próxima vez
Para poder te beijar

Sonhando com você agora
Sol e lua no céu a admirar
Nossos reflexos no espelho
Nesses versos se eternizam

Eugênio Paccelli

domingo, 17 de abril de 2011

Amor, pimenta e álcool


Sem razão pra amar
Decepções em excesso
Coração partido
Sobre mesa de bar

Uma dose, por favor
A mais forte bebida
Quente como pimenta
Pra embaçar minhas vistas

Um gole amargo
Uma dor no peito
Olhos vermelhos
Entrando em desespero

Cheiro de perfume
Nas minhas lembranças
Cabeça rodando
Tudo em movimento

Vou pra cama
Desabar em lagrimas
Entornar minha dor
Esquecer meu amor

Eugênio Paccelli

sábado, 16 de abril de 2011

Dor de Amor



Me perco no amor
Perco meu amor
Me perco na resposta
O que é o amor?

O amor é flor
Meu amor é dor
O amor transforma
Meu amor é o que importa

Amor é dor
Dor de amor
Dor nas costas
Seu amor me provoca

Sorrir na dor
Isso é o amor
Que não tem reposta
Amor é o que importa

Fascinante ilusão
No amor tudo pode
Sentimentos aguçados
Amor pra todo lado

Amor é dor?
Se não for me avisa
Coração em pedaços
Expelindo amor na ferida

Eugênio Paccelli

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sem Nexo


Quanto tempo sem palavras
 Armazenadas em pensamentos
Perdidas nos momentos
Vividos por mim

Falta-me um desabafo
De dias passados
Apreensão do destino
Estabilizar o incompreendido

Soltando o verbo oculto
 Numa tela branca iluminada
 Escrevendo travas palavras
Criação desordenada

Submetendo-me ao mesmo dilema
Antepenúltima frase desse poema
 Concluir rimas sem graça
 Sempre o mesmo esquema

Eugênio Paccelli

quarta-feira, 23 de março de 2011

Papo de Louco


Uma vida solta no mundo
Conseqüência do destino
Em leves importunos
Seguindo seu caminho

Loucura batendo a porta
Como sombra atrás de luz
Desorientação opcional
Papo de louco sentimental

Aonde irei me encostar
Não faz diferença nenhuma
Sem o que fazer outra hora
O dia seguinte menos importa

Procurando respostas difíceis
Com perguntas fáceis e bestas
Esperando um pouco mais
De quem me diz amar em uma letra

Eugênio Paccelli