quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sem Nexo


Quanto tempo sem palavras
 Armazenadas em pensamentos
Perdidas nos momentos
Vividos por mim

Falta-me um desabafo
De dias passados
Apreensão do destino
Estabilizar o incompreendido

Soltando o verbo oculto
 Numa tela branca iluminada
 Escrevendo travas palavras
Criação desordenada

Submetendo-me ao mesmo dilema
Antepenúltima frase desse poema
 Concluir rimas sem graça
 Sempre o mesmo esquema

Eugênio Paccelli

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