sexta-feira, 29 de abril de 2011

Meu Jovem Amor



Jovem hipnotizado 
Em seu cheiro de flor
Me enlouquecendo 
Prendendo-me ao amor

Teu beijo sabor de mel
Me faz salivar você 
Deitado sobre o véu 
Um sopro ao céu 

Plenamente desorientado
Num desejo presente
Amar-te loucamente
Anjo iluminado

Certo que é amor
Decidido te amar
Sonho de jovem
A se realizar

Eugênio Paccelli

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sonhando com Você III



Teu rosto novamente vejo
Com o olhar em minha direção
Me faltou ar pra respirar
Me faltou você diante mão

Vim matar minha saudade
De ter você como meu
Ser teu principe encantado
Ser somente seu

Agora mais uma vez jogados
No chão do teu quarto se amando
Recuperando o tempo perdido
Passado que sera revivido

Meu amor te coloco em prova
Me casando com você em definitivo
Meu sonho de graça é você
Anjo abençoado pelo infinito

Eugênio Paccelle

terça-feira, 26 de abril de 2011

Com Dor


Minha dor
Dor de amor
De dor vivo
O que sinto
O que vejo
O que sou
Sinto dor
De horror
Nó que da na garganta
Espanta medo
Fica dor
Sou o que sou
Com dor se cresce
Dor rejuvenesce sentimentos
Renova momentos
Onde dor que sinto
Sinto dor

Eugênio Paccelli

sábado, 23 de abril de 2011

Sonhando com você II

 
Jogado ao chão de um novo quarto
Eu e você abraçados se amando
Dois corpos num só espaço
Amor passo a passo

Concretizando paixão absoluta
Quente como pimenta vermelha
Vibrante como a lua
Cheios de energia oculta

Dois corpos se unem
Enamorados se assumem
Viver em paixão
Sendo um só coração

Lagrimas nos olhos
Sentimentos expostos
Em palavras de amor
No interior da noite

Nem sangue respingado
Nem a distancia atribuída
Impedira nosso amor
De ser amado

Eugênio Paccelli

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Coração Bandido (corpos)


Olhar onde se ver beleza
Sensualidade se esvaindo pela pele
Desejo em ter todos
Sexo sem amor no alvoroço

Corpos que dominam meu desejo
Excitação à flor da pele
 Não garanto e nem prometo
Meu coração bandido ao seu desejo

Me perco em amores proibidos
Multiplicação de corpos elícitos
Meu tesão em reação
 Em desejos contínuos

Quero um, dois e três.
Corações batendo por mim
E o meu pelos corpos de vocês
Isso sempre mais uma vez


Eugênio Paccelli

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Seu Quarto

 
Corpos em ebulição
Dois amantes em questão
Em quatro paredes não a censura
Sexo, amor em clausura

Trancado em sete chaves
Nosso ninho de amor
Essa é nossa realidade
Excitação e libertinagem

Palavras sacanas
Olhares indecentes
Corpos quente em tesão
Suor, energia em ebulição

No amor tudo vale
Eu e você bem à vontade
Por cima ou por baixo
Tanto faz a sacanagem

Trancado ou escondido
Fugindo de preconceitos
Nosso amor supera tudo
Destino ninguém mete o dedo

Eugênio Paccelli

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sonhando com Você


Jogado no chão do quarto
Sobre uma fina camada de espuma
Ao seu lado admirando
O espetáculo de sua beleza

Sentido o doce perfume
Que se exala de sua fina pele
Pele suave como pluma
Suave como teu olhar

Sua mão quente tocando em mim
Me fez louco por você ficar
Esperando a próxima vez
Para poder te beijar

Sonhando com você agora
Sol e lua no céu a admirar
Nossos reflexos no espelho
Nesses versos se eternizam

Eugênio Paccelli

domingo, 17 de abril de 2011

Amor, pimenta e álcool


Sem razão pra amar
Decepções em excesso
Coração partido
Sobre mesa de bar

Uma dose, por favor
A mais forte bebida
Quente como pimenta
Pra embaçar minhas vistas

Um gole amargo
Uma dor no peito
Olhos vermelhos
Entrando em desespero

Cheiro de perfume
Nas minhas lembranças
Cabeça rodando
Tudo em movimento

Vou pra cama
Desabar em lagrimas
Entornar minha dor
Esquecer meu amor

Eugênio Paccelli

sábado, 16 de abril de 2011

Dor de Amor



Me perco no amor
Perco meu amor
Me perco na resposta
O que é o amor?

O amor é flor
Meu amor é dor
O amor transforma
Meu amor é o que importa

Amor é dor
Dor de amor
Dor nas costas
Seu amor me provoca

Sorrir na dor
Isso é o amor
Que não tem reposta
Amor é o que importa

Fascinante ilusão
No amor tudo pode
Sentimentos aguçados
Amor pra todo lado

Amor é dor?
Se não for me avisa
Coração em pedaços
Expelindo amor na ferida

Eugênio Paccelli

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sem Nexo


Quanto tempo sem palavras
 Armazenadas em pensamentos
Perdidas nos momentos
Vividos por mim

Falta-me um desabafo
De dias passados
Apreensão do destino
Estabilizar o incompreendido

Soltando o verbo oculto
 Numa tela branca iluminada
 Escrevendo travas palavras
Criação desordenada

Submetendo-me ao mesmo dilema
Antepenúltima frase desse poema
 Concluir rimas sem graça
 Sempre o mesmo esquema

Eugênio Paccelli